DENUDAÇÃO QUÍMICA E IMPLICAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DA BACIA DO RIO JAÚ (SP)

Autores

  • Diego de Souza Sardinha Departamento de Engenharia Ambiental – Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas – Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Av. Doutor Randolfo Borges Júnior, no1250. Uberaba (MG) - CEP 38064-200. e-mail: diegosardinha@icte.uftm.edu.br
  • Daniel Marcos Bonotto Departamento de Petrologia e Metalogenia – Instituto de Geociências e Ciências Exatas – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Av. 24-A, 1515, C. P. 178, Bela Vista. Rio Claro (SP) - CEP 13506-900.
  • Letícia Hirata Godoy Programa de Pós-graduação em Geologia Regional – Instituto de Geociências e Ciências Exatas – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Av. 24-A, 1515, C. P. 178, Bela Vista. Rio Claro (SP) - CEP 13506-900
  • Fabiano Tomazini da Conceição Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento – Instituto de Geociências e Ciências Exatas – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Av. 24-A, 1515, C. P. 178, Bela Vista. Rio Claro (SP) - CEP 13506-900
  • Maria Margarita Torres Moreno Departamento de Petrologia e Metalogenia – Instituto de Geociências e Ciências Exatas – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Av. 24-A, 1515, C. P. 178, Bela Vista. Rio Claro (SP) - CEP 13506-900.

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v13i3.284

Palavras-chave:

Bacia hidrográfica, química das águas superficiais, interação água-rocha.

Resumo

Este trabalho avaliou a denudação química e suas implicações na composição das águas superficiais da bacia do Rio Jaú. Seis pontos de amostragem foram estabelecidos e realizaram-se seis amostragens (14/08/2009, 17/09/2009, 17/10/2009, 20/11/2009, 23/12/2009 e 12/01/2010), envolvendo os períodos seco e chuvoso. As análises foram executadas para vazão, temperatura, pH, condutividade, cálcio, magnésio, sódio, potássio, sílica, cloreto, sulfato, fosfato e nitrato. Os resultados indicam que os parâmetros cálcio, magnésio e nitrato possuem um comportamento semelhante, ou seja, aumentam de montante (P1 e P3, sedimentos da Formação Itaqueri e a unidade de relevo Colinas Médias) para jusante (P2 e P4, Morrotes Alongados e Espigões associados às rochas ígneas da Formação Serra Geral). No Rio Jaú (P5 e P6) que também drena os basaltos da Formação Serra Geral, com exceção de Ca2+, Mg2+ e Cl- todos os outros parâmetros analisados possuem uma concentração maior no ponto P6, próximo à foz com o Rio Tietê. No entanto, a soma total de cátions e ânions (t/km2/ano) é maior no ponto P5, devido à alta concentração de Ca2+ e Mg2+ no local. Como as rochas da bacia do Rio Jaú não possuem minerais portadores de Cl-, NO3-, PO43- e SO42- como um constituinte principal, a denudação química (t/ano) na bacia do Rio Jaú foi calculada com base na concentração de Ca2+, Mg2+, Na+, K+ e SiO2 (solução lixiviada dos minerais que compõem as rochas da bacia). Os resultados indicaram que a bacia do Rio Jaú exporta cerca de 16.000 toneladas de material alterado por ano ao Rio Tietê.

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Biografia do Autor

Diego de Souza Sardinha, Departamento de Engenharia Ambiental – Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas – Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Av. Doutor Randolfo Borges Júnior, no1250. Uberaba (MG) - CEP 38064-200. e-mail: diegosardinha@icte.uftm.edu.br

Este trabalho avaliou a denudação química e suas implicações na composição das águas superficiais da bacia do Rio Jaú. Seis pontos de amostragem foram estabelecidos e realizaram-se seis amostragens (14/08/2009, 17/09/2009, 17/10/2009, 20/11/2009, 23/12/2009 e 12/01/2010), envolvendo os períodos seco e chuvoso. As análises foram executadas para vazão, temperatura, pH, condutividade, cálcio, magnésio, sódio, potássio, sílica, cloreto, sulfato, fosfato e nitrato. Os resultados indicam que os parâmetros cálcio, magnésio e nitrato possuem um comportamento semelhante, ou seja, aumentam de montante (P1 e P3, sedimentos da Formação Itaqueri e a unidade de relevo Colinas Médias) para jusante (P2 e P4, Morrotes Alongados e Espigões associados às rochas ígneas da Formação Serra Geral). No Rio Jaú (P5 e P6) que também drena os basaltos da Formação Serra Geral, com exceção de Ca2+, Mg2+ e Cl- todos os outros parâmetros analisados possuem uma concentração maior no ponto P6, próximo à foz com o Rio Tietê. No entanto, a soma total de cátions e ânions (t/km2/ano) é maior no ponto P5, devido à alta concentração de Ca2+ e Mg2+ no local. Como as rochas da bacia do Rio Jaú não possuem minerais portadores de Cl-, NO3-, PO43- e SO42- como um constituinte principal, a denudação química (t/ano) na bacia do Rio Jaú foi calculada com base na concentração de Ca2+, Mg2+, Na+, K+ e SiO2 (solução lixiviada dos minerais que compõem as rochas da bacia). Os resultados indicaram que a bacia do Rio Jaú exporta cerca de 16.000 toneladas de material alterado por ano ao Rio Tietê.

Possui graduação em Engenharia Ambiental (2005), pelo Instituto de Ensino Superior COC de Ribeirão Preto (SP). É mestre (2008), e doutor (2011) em Geologia Regional pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho de Rio Claro (SP). Atualmente é Professor junto ao Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoquímica de Bacias Hidrográficas, atuando principalmente nos seguintes temas: geoquímica de superfície e ambiental, poluição ambiental e manejo de bacias hidrográficas.

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Publicado

05-08-2013

Como Citar

Sardinha, D. de S., Bonotto, D. M., Godoy, L. H., Conceição, F. T. da, & Torres Moreno, M. M. (2013). DENUDAÇÃO QUÍMICA E IMPLICAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DA BACIA DO RIO JAÚ (SP). Revista Brasileira De Geomorfologia, 13(3). https://doi.org/10.20502/rbg.v13i3.284

Edição

Seção

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