COMPARAÇÃO DA DINÂMICA EVOLUTIVA, A LONGO E CURTO PRAZO, ENTRE O PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS E O PLANALTO DE SÃO PEDRO DE CALDAS

Autores

  • Daniel Henrique de Souza Programa de Pós Graduação em Geologia Regional - IGCE - Unesp - Rio Claro
  • Peter Christian Hackspacher Departamento de Petrologia e Metalogenia - IGCE - Unesp - Rio Claro
  • Carolina Doranti-Tiritan Programa de Pós Graduação em Geologia Rerional - IGCE - Unesp - Rio Claro
  • Daniel Françoso de Godoy Departamento de Petrologia e Metalogenia - IGCE - Unesp - Rio Claro

DOI:

https://doi.org/10.20502/rbg.v15i2.481

Palavras-chave:

Traço de fissão em apatitas, análise morfométrica, rede de drenagem, blocos topográficos.

Resumo

Este trabalho utiliza metodologias que permitem o estudo de evolução da paisagem a longo-prazo (termocronologia por traço de fissão em apatita - TFA) e curto-prazo (análise morfométrica da rede de drenagem, pelo índice de relação declividade – extensão dos canais de drenagem - RDE) para compreender a dinâmica de evolução de dois planaltos vizinhos no sul de Minas Gerais – Brasil: o planalto de Poços de Caldas e o Planalto de São Pedro de Caldas. Os resultados apresentam ritmos de soerguimentos diferenciados para ambos os planaltos, identificados pela diferença na relação entre topografia e idade de TFA: no primeiro, formado por processos de intrusão magmática e vulcanismo no Cretáceo Superior, há uma relação inversa entre idade e altitude, com as idades mais recentes nas regiões elevadas; no segundo, originado por soerguimento epirogênico,  ocorre o contrário, as idades decrescem conforme diminui a altitude. Em ambos os casos, atividades tectônicas ocorridas ao longo do Cenozoico desnivelaram e compartimentaram os blocos topográficos. Os limites destes blocos, geralmente  coincidentes com contatos litológicos e lineamentos morfoestruturais, são também marcados por valores altos de RDE, indicando atuação erosiva recente nestas áreas, em oposição aos valores baixos, no interior dos planaltos, sugerindo a estabilidade destas áreas. Verificamos assim a preservação de antigas superfícies erosivas e a importância dos eventos tectônicos e magmáticos pretéritos na compartimentação atual do relevo, em escala regional.

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Publicado

18-08-2014

Como Citar

Souza, D. H. de, Hackspacher, P. C., Doranti-Tiritan, C., & de Godoy, D. F. (2014). COMPARAÇÃO DA DINÂMICA EVOLUTIVA, A LONGO E CURTO PRAZO, ENTRE O PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS E O PLANALTO DE SÃO PEDRO DE CALDAS. Revista Brasileira De Geomorfologia, 15(2). https://doi.org/10.20502/rbg.v15i2.481

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